Modo escuro Modo de luz

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Nossas redes
Nossas redes

Abraço, por Eduardo Galvão

Preciso te abraçar sempre que for possível. Não contar os segundos que passam, e esquecer os minutos que deslizam por entre os dedos como areia de ampulheta. Descansar apenas; em teus braços onde há segurança. Porque não há meio mais adequado de sentir a vida: que há no abraço, na sutileza do cheiro, na bondade do carinho. Onde não existe doença, onde nossos corações estão inteiros, enquanto ainda não nos tornamos estranhos um para o outro. Quero te abraçar agora enquanto não posso ver a maldade desse mundo infeliz, enquanto de olhos abertos não sou capaz de enxergar o inferno que reconheço existir. Vamos aproveitar que ainda estamos distantes de todas as piores coisas do mundo, e vamos nos demorar num abraço apertado.

Por essa razão abracemo-nos. Enquanto estamos bem, enquanto podemos falar, enquanto podemos admitir que a vida é breve e que devemos nos abraçar. Quero te abraçar agora enquanto sou capaz de sentir com todo o meu corpo que estou aqui, que estamos juntos, e que morro de amores por estar vivo. Vou te abraçar agora acreditando que nunca mais vou te soltar, e não importa se o abraço acabar, e não importa o que vier depois do abraço, pois ele já eternizou a vida.

 

Advertisement

Eduardo está concluindo o curso de Direito pelo ICF e é ex-graduando de Filosofia pela UFPI. Possui desde muito novo o sonho de se tornar um escritor reconhecido nacionalmente, quiçá até no exterior, e espera estar seguindo o caminho certo. É amante incurável de livros, mangás e animações japonesas, e um certo dia de sua vida descobriu que amava comer Yakisoba.

IG: @eduedu33 | Blog pessoal: dosesdemorfina.wordpress.com

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Ver comentários (1) Ver comentários (1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

As pedras que mudam, de Lazarus SIlvestre

Próximo Post

Feira de Base Agroecológica - Teresina - 02/02/18

Advertisement