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Nossas redes
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Quitandinha, de Cineas Santos

Razão social não tinha;
tinha caixa de Maizena,
biscoito Aimoré, sardinha.
E, em posição de sentido,
garrafas de cajuína;
tinha um doce que sabia
a mão de dona Purcina.
Livro de conta não tinha;
tinha o gato que dormia
sobre um saco de farinha.
Tinha o menino poeta,
meio avesso, desatento,
que sempre errava no troco,
que conversava com o vento
e era tido como louco.
O tempo passando, e um dia,
a quitandinha fechou…
Ficou somente a poesia,
miúda mercadoria,
por não achar comprador.

Poesia de Cineas Santos

Livros

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  • ABC Da Ecologia (cordel)
  • Aldeia Grande (humor)
  • O Menino Que Descobriu As Palavras (infantil)
  • Nada Além (poesia)
  • O Trem da vida – infantil
  • A metade extraviada (infanto-juvenil)
  • Cacos de mim – crônicas
  • Cambalhotas pra ninguém – crônicas

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