Modo escuro Modo de luz

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Nossas redes
Nossas redes

Barreiras, de Celso Pinheiro

Barreiras de impossíveis, ai, barreiras 
sem a brecha falaz de uma janela, 
por onde eu possa ver a Imagem dela 
na moldura das tardes brasileiras.  

Nem meus gemidos monstros de cachoeiras 
nem meus soluços roucos de procela 
vos moverão dessa mudez de cela, 
torvas, fatais, sinistras, agoireiras!…  

Embalde, para a ver, alongo os olhos, 
fico em bico de pés, e, alucinado, 
piso os cardos, as urzes, os abrolhos…  

Advertisement

Ai de quem, entre lágrimas e poeiras 
só distingue entre si e o bem-amado 
barreiras e barreiras e barreiras! 

 (1887-1950)

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Adicionar um comentário Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

Solidão a dois, de Ilzy Sousa

Próximo Post

Crítica sobre a peça "Poliamor", por Alisson Carvalho ⭐⭐

Advertisement