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Dor, de Álvaro Pacheco
Crítica do álbum “Mod is Back” da banda Mostock, por Luiz Gonzaga
exílio, Italo Cristiano

Crítica do álbum “Mod is Back” da banda Mostock, por Luiz Gonzaga

Década de 60,modernistas dividiam as cenas com os rockers, em suas lambretas, desafiavam a polícia com suas vespas estilosas, uma variedade de espelhos(cerca de 30!).

Século XXI, ano de 2017,4 músicos se reúnem em Teresina para o álbum mais cósmico e psicodélico de seu estado(eu diria do país, enquanto me provarem o contrário) naquele ano.Com um som sessentista-setentista e de influências como Doors, passando por Booker T & MGs à Delvon Lamarr Organ Trio, o som de órgãos vintage fica em sua cabeça, e você vai querer participar dessa missa: Igreja Rock’n Roll, a qualquer hora, na onda intermitente do stream.

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“Sideral Alchemy”, inspirada pelo “Blaxploitation”, movimento cinematográfico comandado por atores e diretores negros, começa com uma sirene de polícia anunciando sua opressão  musical, com uma guitarra bem swingada, um teclado que marca de forma precisa o ritmo e o quebra de forma excepcional para a guitarra entrar mais uma vez com ”bends”. A boa marcação da bateria abre espaço para a ótima harmonização em intervalos da escala. A ótima alternância tambor-prato feita por Danyel Henrique acompanha mais um solo bem pontuado, composto por martelos nas cordas e exaurido em um bend de duas notas. Quatro viradas em perfeitas sincronias (destacando-se duas delas feita por Danyel) e encerra-se essa honrada homenagem.

“Kids on the Beach” começa com mais um órgão vintage, seguido de notas fortes e pulsantes e um riff contínuo, slides bem colocados e uma cadência digna de Ringo Star(você não vai resistir em balançar a cabecinha). Uma virada surpreendente nos minutos 1:08-1:10 de Bráulio, e no intervalo em que o riff fica mais ameno percebe-se a perfeita harmonia entre bateria e baixo, dando um ar de elegância à música. Um teclado swingado no minuto 2:31 de acordar Ray Manzarek em seu túmulo, onde parece que tudo voltará ao normal, mas é só parte do enredo musical para a atmosfera alucinante do minuto 3:47: o timbre da guitarra de Bráulio, a descida na mão de Danyel, o teclado que lembra algo mirabolante prestes a acontecer e o baixo conciso de Sandro Sertão.

Em “Moon Trip”, não se deixe enganar pela sua simplicidade inicial de 3 acordes, que dá uma sensação de loop atemporal. A guitarra convida o ouvinte à viagem lunar, a bateria executa viradas bem precisas, e a segunda guitarra é perfeita como complemento. Mas o diferencial é o som de tambura(instrumento indiano), acrescentando uma dose de espiritualidade à viagem lunar.Nunca foi tão fácil viajar à lua.

Instagram: @vintagemodstock

Spotify: https://open.spotify.com/album/0m0ZeqbmCHf8vvuyhIio6a

Facebook: https://www.facebook.com/modstockvintage/

Show Modstock ao vivo no Palácio da Música: https://youtu.be/MKdlD6-Nl1I

 

Por Luiz Gonzaga.

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