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Nossas redes
Nossas redes

exílio, Italo Cristiano

não deixarei meus olhos dilacerados morrerem

reduzidos à fumaça dos líquidos e da primavera

o espírito aveludado que parte pêlos ermos

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não, recuso a agitação do pulso e dos flagelos

no ofício convulso da minha arte derradeira

saúdo os condenados por amarem,

repulso a brancura das castas

e as fatigadas glórias

o nome feudal

sou doutro tempo

quando o mundo era vivo

num transe de espasmo carnal,

a poesia entoada nos livros

derramava-se à pele como bálsamo

num deleite supremo e vertiginoso

de versos roucos, brandos

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