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Nossas redes
Nossas redes

Holocausto, de Nogueira Tapety

Eu devia prever que toda essa locura

E esta dedicação com que te tenho amado,

Não podiam mover-ter a impassível ternura

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Pois nunca existiu o bem com o bem recompensado.

Entretanto, bendigo a terrível tortura

E os súplicos cruciais por que tenho passado,

Pois sofrendo por ti, eu sinto que a amargura

Tem o doce sabor de um fruto sazonado.

Olha bem pra mim: vê que vinte e seis anos

Não podiam me ter por tal forma abatido

Nem roubar minha força e vigor espartanos,

Se estou precocemente exausto e envelhecido,

É do efeito fatal dos tristes desenganos

E do atroz desespero em que tenho vivido.

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