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Nossas redes
Nossas redes

Soneto antigo, de Mário Faustino

Esse estoque de amor que acumulei

Ninguém veio comprar a preço justo.

Preparei meu castelo para um rei

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Que mal me olhou, passando, e a quanto custo.

Meu tesouro amoroso há muito as traças

Comeram, secundadas por ladrões.

A luz abandonou as ondas lassas

De refletir um sol que só se põe

Sozinho. Agora vou por meus infernos

Sem fantasma buscar entre fantasmas.

E marcho contra o vento, sobre eternos

Desertos sem retorno, onde olharás

Mas sem o ver, estrela cega, o rastro

Que até aqui deixei, seguindo um astro.

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