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Nossas redes
Nossas redes

O Carnaval, de Zito Batista

Põe a máscara e vai para a folia,

Na afetação de uns gestos singulares,

Esquecido dos íntimos pesares

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Que te atormentam todo santo dia …

Homem doente, perdido nesses mares

Tenebrosos da dúvida sombria,

Vê que há lá fora um frêmito de orgia,

Mesmo através das coisas mais vulgares!

Põe-te a cantar, desabaladamente!

Vai para a rua aos trambolhões, às tontas,

Como se enlouquecesse de repente …

Agarra-te à alegria passageira:

Olha que o que te espera, ao fim de contas,

É o triste Carnaval da vida inteira …

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