Modo escuro Modo de luz

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Nossas redes
Nossas redes

CATARSE, por Valéria Lima

Foto: Ana Cândida Carvalho

[O Que Senti Com Silmara Silva Sobre Ações Físicas]

O corpo responde à métrica do pensamento
Da mensagem transcendente
Às ações de um olhar atento
Palpitações vivas sem remendo
À beleza complexa sentida
Do esforço consciente ao rumo
Nem de sempre compreendida
Porém com a verdade explícita
Resposta de lágrimas excita
Do métier sarcedócio
Madura benquista endosso
Na busca de uma resposta ávida
Através da arte contumácia
De jamais repensar o arremate
Mas fincar lugar de áurea
Ao passo que não é água parada
Mas é do mundo afora
É profundidade inacabada
É amor e escuta
É reflexo
Entrega
Na evolução martelada
Insistida e revirada
E o desejo de emoção inteira
Em expressões sutis e significadas
Nada adianta movimento calado
Nem falado em corporeidade nada
A grande ação é repetição
É encontro dos elementos
Enquanto houver respiração
De todos eles
Na exaustão
Da alma ao cuspido
Do espírito despido
Ao ‘mindim’ desmedido
O silêncio pode dizer muito
Extracotidiana
Mente em ação
De enérgica missão mensageira
Avante ao templo suado
No palco o corpo é estado
É torso o sagrado linguageiro
Das ações físicas precisas
Da essência de dessegredos
Quando impulso do enredo
A autêntica realidade
Em contexto humanidade
Teatro resistente afetado
Quando os pés fazem-se tredos
Ou os mostram verdadeiros
Nas libertações provocantes
Das catarses de Museu e Orfeu
Do mundo das emoções
Assim retroalimento ensejo
Grandioso universo meu-teu
Segredo da coragem do medo
Evoé!
Asé!

Valéria Lima | 15.04.2020

Advertisement

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Ver comentários (1) Ver comentários (1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

São tempos bem complicados e estranhos de se viver, por Victor Martins

Próximo Post

Quarentena

Advertisement