Modo escuro Modo de luz

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Nossas redes
Nossas redes

Num se Pode, Por Herberth Costa

Arte: Jader Damasceno

Pelas ruas escuras de Teresina
Nas noites de sentimentos ocultos
Vagam em busca de desejos proibidos
Boêmios insones e transeuntes
Sob a luz tênue de antigos lampiões
Eis que de repente ela surgia
Uma sílfide esbelta e graciosa
Uma imagem diáfana, vaporosa
Sedutora, encantada.
Com ares de madrugada
Usando um lindo vestido branco,
Tão longo e comprido
Que cobria o chão por onde passava.
Nas noites frias das horas mortas
A quem dela se aproximava
A fina brisa a pele de quem vinha eriçava.
Ela pois apenas olhava
E desejosa de mistérios e enigmas
Ela linda mulher apenas lhes pedia
Um cigarro, e quando o recebia
Ela crescia, crescia e crescia
Até o topo onde a luz acendia
E como uma perene ladainha
Ela apenas repetia:
“Num-se-pode, num-se-pode, num-se-pode”
Atônitos enquanto fugiam
Os incautos não esqueciam
O som daquela voz que só repetia
“Num-se-pode, num-se-pode, num-se-pode”
Partiam procurando abrigo
Nas suas camas frias e vazias.

Texto de: @costaherberth

Arte de: Jader Damasceno

Advertisement

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Ver comentários (1) Ver comentários (1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

Gaúchos lançam Documentário sobre a cultura Hip Hop com participação de piauiense

Próximo Post

Tudo pode, por Rose Gomez

Advertisement