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Geleia Junina: aprenda a fazer paçoca e creme de repolho com cenoura

O período de junho no Brasil é marcado pelas festividades que se tornaram tradição no Nordeste. É o momento de esbanjar toda a culinária típica da região e celebrar de diferentes formas. Por isso, resolvemos comemorar falando dos pratos típicos piauienses e convidamos piauienses apaixonados pela culinária regional para compartilharmos as suas sugestões de receitas fáceis e rápidas no preparo na versão vegetariana e vegana. Conheça os convidados e os pratos sugeridos:

Isadora Lemos tem 23 anos, é formada em Ciência Política pela UFPI e faz mestrado na mesma área, mas na UFRGS. Atualmente administra, com seu companheiro, Natan, uma panificadora vegetariana artesanal, a Alecrim, que sempre apresenta propostas de lanches vegetarianos e veganos acessíveis para a população em geral.

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Natan tem 23 anos e cursa História na Universidade Estadual do Piauí, ele constrói um perfil no instagram sobre veganismo popular, o @oveganodavila.

“Como todo nordestino, nós amamos as festas juninas, tanto pelas apresentações das quadrilhas quanto pela fartura de comida. É um período de diversão, como num carnaval, mas tem um elemento a mais que são as comidas típicas, que ganham destaque nesse período do ano. É um período a se festejar mesmo. Uma pausa bem no meio do ano, um descanso.”

Natan conta que desde criança foi socializado ao ambiente da cozinha, era comum observar a avó tomando de conta das panelas enquanto a sua mãe cortava os legumes e as carnes. Ali ele assistia ao ritual de feitura dos pratos enquanto desfiava uma galinha. “As festas juninas nos aproximam da cozinha e expõem nossa culinária. Enquanto vegetariano, busco adaptar os pratos para continuar me sentindo confortável com essa nova alimentação.”

E Isadora diz que aparentemente costumamos duvidar da possibilidade de substituição da carne, principalmente pela relação tanto afetiva quanto gustativa, mas que é possível fazer essa transição até porque nos apegamos a outros sabores, temos fome de outros elementos. Segundo a pesquisadora e empreendedora, quando bem temperada a proteína vegetal é uma alternativa mais barata a carne, além de não alterar o sabor da comida. Isadora conta que sempre busca por substitutos vegetais que possuam a textura semelhante ao prato desejado, por exemplo: “se quero uma Maria Isabel, substituo a carne seca por cogumelo. E isso parte de sua criatividade, de experimentar novos legumes, novos sabores, e substituir a carne nos pratos fica fácil, afinal nós, seres humanos, temos ampla capacidade de criar e inovar em vários aspectos, e a cozinha é uma delas.”

E para quem quer aprender a fazer um arrumadinho vegetariano ou vegano completo Isadora e Natan frisam que é bom ter uma farofa de carne de casca de banana, que vai simular uma paçoca, e um creme de repolho com cenoura, que substitui o creme de galinha.

Receita de farofa:

  1. Separe as cascas de banana em uma vasilha e cubra de água, adicione um pouco de vinagre e deixe descansar por 20 minutos.
  2. Escorra as cascas e lave.
  3. Depois, com a ajuda de um garfo é só desfiar as cascas da banana.
  4. Em uma frigideira, adicione um pouco de óleo e refogue cebola e alho.
  5. Adicione as cascas de banana desfiada e tempere com pimenta do reino, cominho, colorau, cheiro verde e sal.
  6. Adicione a farinha e misture. Pronto, agora é só degustar!

Receita de creme de repolho com cenoura:

  1. Em uma panela, refogue cebola e alho.
  2. Adicione a cenoura e o repolho ralados.
  3. Adicione um pouco de molho de tomate, milho, azeitona e leite de coco.
  4. Os temperos secos são açafrão, lemon pepper e pimenta do reino.
  5. Para engrossar, coloque um pouco de amido de milho. Sal a gosto.

Segundo Isadora, as receitas são indicações gerais, mas é possível adaptar com os ingredientes disponíveis em casa. E ela pontua:

“Afinal, o prato do brasileiro é um grande arranjo de arroz, feijão e proteína. Hoje em dia, no século XXI, ainda nos adaptamos, dessa vez ao risco ambiental que a produção de carne traz, aos problemas de saúde relacionados a ela, ao preço da carne e à urgência de novas formas de nos relacionarmos com a natureza à nossa volta.”

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