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A Flup, a Festa Literária das Periferias, homenageia a Esperança Garcia

A Flup, a Festa Literária das Periferias, que em 2021 completa 10 anos, presta homenagem a Esperança Garcia.

Realizado desde 2016 no Rio de Janeiro, o Slam Colegial neste ano recebe o nome Slam Esperança, em homenagem a Esperança Garcia, e será realizado de forma on-line, também contará com um processo formativo e contemplará a participação de sete estados: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Homenagear a Esperança Garcia se tornou, do nosso ponto de vista, uma obrigação quando soubemos da existência dela. Nós, como a maioria esmagadora do país, desconhecemos a história da Esperança Garcia que se tornou a primeira advogada brasileira por causa daquela carta em forma de petição, mas ela é também a produtora do primeiro texto escrito por uma mulher negra no Brasil”, pontua  Julio Ludemir, diretor da Flup.

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As inscrições podem ser feitas até o dia 29/08 pelos próprios estudantes através do formulário que consta no site da Flup.

Para fazer parte do SLAM ESPERANÇA, a competição de poesia falada que vai abalar as escolas públicas de Ensino Médio de sete estados brasileiros, o estudante deverá enviar uma carta para uma mulher negra que você admira e considere uma inspiração. A carta tem que ser entregue até o dia 29 de agosto e não pode ter mais de 3.500 caracteres.

Link de inscrição, que está no site da Flup: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdrKzdDB-zNQllTSB2kgjg8nsMJ4NERMF1emzOaF9OVEh2P4Q/viewform

A premiação será a publicação no novo livro da Flup e a participação de um dos maiores festivais literários do Brasil.

Sejundo Julio Ludemir, a homenagem engloba ainda a publicação do livro Cartas para Esperança” reunindo cartas de mulheres para outras mulheres que as inspiraram a ser o que são. O foco da Flup é também dialogar com as juventudes e o feminismo negro. “Quando dialogamos com o feminismo negro nós entendemos que não existe nenhum movimento tão relevante no Brasil quanto o feminismo negro. Eu usaria a frase da Angela Davis que diz que quando uma mulher negra se movimenta toda a base, toda a sociedade se movimenta junto com ela, isso é a história da Flup”, complementa.

Segundo a organização, o evento conta com três ações inclusive com momentos inspiradores durante esse processo formativo para a produção dos poemas. Além do grande público, os estudantes também poderão acessar todo o conteúdo no canal da Flup no Youtube.

– Ciclo Mulheres Negras – uma história que nos negaram, realizado em julho:

https://youtube.com/playlist?list=PLK0OQf2NeLr2vS0evxMYzRIYiyTVYZLym

– Seminário Palavra Falada – a palavra falada não retorna para a boca (Ainda confirmará a data. Entre os convidados, o fundador do movimento poetry slam, Marc Kelly Smith.)

– Diálogos Transatlânticos  (será realizado em data a confirmar, com Emicida e Boaventura de Sousa Santos entre os palestrantes.)

Veja o vídeo do campeão do Slam Colegial de 2019, que se inspirou em Esperança Garcia para escrever esse poema: https://www.instagram.com/p/CSXQh91pvqQ/

Esperança Garcia por Valentina Fraiz (2015).

Saiba mais sobre a Esperança Garcia

Esperança Garcia foi uma mulher escravizada que viveu no Piauí, acredita-se que ela nasceu em 1751, ela pertencia aos padres jesuítas, que ao serem expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, foi entregue ao governo do Estado e levada à Fazenda de Algodões, na região de Oeiras, aproximadamente a 300km de Teresina, onde hoje fica localizado o município de Nazaré do Piauí. Ganhou o título de primeira advogada do Piauí concedido pela OAB-PI, devido a coragem e obstinação, denunciando os excessos e maus tratos cometidos pelo feitor da fazenda. A carta escrita pela escrava endereçada ao governador do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, é considerada uma das cartas mais antigas do Brasil e desafiadora, escrita e assinada pela mão de uma escravizada no final do Século XVIII.

E as redes da Flup:

https://www.flup.net.br/

https://www.facebook.com/FlupRJ

https://www.instagram.com/fluprj/

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