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Nossas redes
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Traveancestralidade

Arte: Igor Filipe

Envolta no medo e incerteza me refugiei e busquei naquelas que vieram antes forças para poder continuar, assistindo alguns videos no youtube, me deparei com um  do momento de pré-lançamento do filme Divinas Divas, dirigido por Lendra Leal,  no qual a atriz Jani Di Castro disse que as mais novas deveriam acender velas para aquelas que vieram antes, pois, elas abriram portas para que novas artitas pudessem construir e lutar por seus sonhos.

Não mudou muita coisa desde os dias em que a beleza, audácia e força de Xica Manicongo puderam ser vistas nestas terras, no entanto, acredito na força da ancestralidade travesti, na força daquelas que como Cintura Fina, Madame Satã, Monique dos Santos e tantas outras, traçaram o legado e história de resistência através de corpas travestis.

Em em live recente para o Canal da Ponte Jornalismo, Jovanna Baby  ao responder o jornalista Caetano Vasconcelos, disse que o maior ganho do movimento social nos últimos 30 anos é certeza de saber quem somos: TRAVESTIS.

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Travestis que sempre serão lembradas, amadas e para as quais se constroem todos os dias altares em sua homenagem, pois, cada vez que uma irmã mais nova desabroxa a ancestralidade de nossas corpas floresce. Keila Simpson foi categórica ao dizer que para margem nós não vamos voltar e se voltarmos será para buscar as que lá estão.

A professora Zelia Amador de Deus no rememora que a negritude em movimento é anterior aos movimentos de negritude. pois, quando uma pessoa negra torna-se consciente da estrutura de exploração e expoliação a qual estamos submetidos e volta-se contra eles, temos então a negritude se movimentando.

Em diálogo com Zélia, compreendo a travestilidade enquanto negritude e movimento, identidade mantida através de heranças ancestrais que perduram através do tempo, os pactos coloniais e cisgneros nuna fizeram parte da história daqueles que não usufruem dos privilégios da branquitude, pelo contrário a cisgeneridade configura-se enquanto estratágia de manuntençao destas desigualdades.

Que as linguas sejam desTRAVADAS e  abençoadas para que se transicionem no negrume assim como na canção de Linn da Quebrada, TRANSPONDO as barreiras impostas até aqui, traveanscrestrilizando.

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