Modo escuro Modo de luz

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Nossas redes
Nossas redes

Crítica ao álbum “HyperFunk” de os Ladrões

O álbum dos ladrões “HyperFunk” possui 10 faixas, ele alinha o experimental com os gêneros rave-funk e brega-funk. Essa mistura do estilo underground com as músicas tocadas nas periferias do Brasil torna-se único e inovador, ainda mais sabendo que vem do Piauí. Vale ressaltar, que a criadora dos ladrões é a Deni A, uma artista já mencionada aqui na geleia total, não necessariamente, esse álbum se vincula com ela, entretanto, é uma forma de desafiar a produtora musical a se aventurar em novos universos.

“Foi nomeado como ‘Ladrões’, pois ao finalizar o projeto senti que o som me soava como algo anti herói/anarquista; e para a cultura popular e capitalista, os anarquistas são tidos como malandros, porém eles roubam dos mais ricos para distribuir com os mais pobres!”, afirma a artista após eu perguntá-la o porquê essa persona se chamar Ladrões.

A primeira faixa do álbum já instiga o ouvinte do que estar por vir, a mistura experimental com uma das variantes do funk, o rave-funk. Ele tem locuções que diversificam a “voz alienígena” e uma grave, na primeira vez que escutei, não sabia que língua é que estava sendo tocada, depois que comecei a compreender algumas palavras em português. Todavia, ela entrega tudo para o ouvinte, os gêneros músicas com um batidão de querer descer até o chão.

Advertisement

Capa do álbum

A faixa Central Ativa Alerta, é totalmente experimental com batidas repetitivas e com poucas locuções, mas na metade da música, a batida diminui e o som de uma batida profunda começa. Quando você fecha seus olhos, é como se tivesse algo que irá impactar com seu corpo, mostrando a maravilha do experimental de provocar seus sentidos corporais. Enquanto a Dr0gas Nas Proximidades começa com um ‘gemidão do zap’ e na metade da música os batuques do brega-funk com uma locução grave. Na minha perspectiva, não é a minha favorita do álbum.

Entretanto, a 4 do 9 e Trio Brega Distópico possuem a mesma pegada da música anterior, que me cativa a descer até o chão. Igualmente com a “Dois Disparos” com uma batida comum no funk paulista e a P0rn0 Intergaláctico Virado, sem dúvidas, as minhas favoritas do álbum, já que elas retratam formidavelmente a proposta do álbum.

O que falar da faixa Assassino? Ela possui 7 minutos e meio de duração, com um começo, meio e fim totalmente diferentes, o que me surpreendeu bastante, é algo inesperado e enigmático, uma versão humilde de @@@@@ da Arca. O álbum termina com a música Luva, uma obra de arte, o violão ao fundo de um experimental me levou para uma viagem para outra dimensão, parecido com um panfleto de testemunha de Jeová, é perfeito!

Considerações Finais

A artista conseguiu entregar seu conceito no álbum, o anarquismo está presente em todas as faixas, uma liberdade sonora que só o experimental queer traz aos seus ouvintes. Apesar de algumas falhas na conexão de ruídos em algumas músicas, não me deixou enjoado, é um vício de querer ouvir cada vez mais! Algo surreal que os Ladrões trazem ao público. Espero que vocês leitores ouçam e admirem esse álbum.

Para mais informações sobre a artista, acesse: https://www.instagram.com/deeni.ia/?hl=pt-br

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Adicionar um comentário Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

Viva à família LGBTQIA+, por Miguel Cardoso

Próximo Post

Uma ode à cultura nordestina com a Banda de Pífanos Caju Pinga Fogo

Advertisement