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Nossas redes
Nossas redes

poesia de João Carlos M. Bezerra

Sou como todos os meus pares,
ébrio de sentimentos,
sóbrio de falsas esperanças,
sonâmbulo a procura de coisas inexistentes.

Eu que ja fui irresponsavelmente amado
carinhosamente traído
sendo vil a fidelidade
tristemente apaixonado
e feliz em sofrimento.

Raiou o sol de mais um dia
que aquece as roupas no quintal
trás o suor ao trabalhador exausto
que sai de casa sem café da manhã
confinado ao salário desprezível.

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Chega mais uma noite despudorada
que despi a vergonha alheia
das virgens que trabalham
incansavelmente deitadas
esta mesma noite
que faz frio vagamente
e arrepia o corpo do infeliz.

Pileque !
Brada aos céus chateado..
ronda a cidade inteira
sem destino
como todos os poetas .

 

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